Segurança da Informação

Termos comuns de segurança: man-in-the-middle

Os hackers estão sempre em busca de ataques que os ajudem a chegar em seus objetivos. Um desses ataques é o man-in-the-middle, que veremos neste artigo.

há 3 anos 10 meses


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Antes de tudo, já sabemos que o objetivo das ações de hackers é roubar informações, visando a obtenção de vantagens financeiras. Por isso, eles estão sempre em busca de ataques que os ajudem a chegar nesse objetivo. Um desses ataques é o man-in-the-middle, que veremos neste artigo.

O que vem a ser o ataque man-in-the-middle?

O ataque man-in-the-middle (em português homem-no-meio) é um ataque relativamente fácil de ser realizado, porém super poderoso. Nele envolve a interceptação e escuta de comunicação entre um usuário e uma outra parte envolvida, como um usuário e um sites de compras, por exemplo.

Contudo, nem o cliente quanto o servidor sabem que a conexão está sendo controlada por uma terceira pessoa. O atacante se posiciona no “meio” entre essas duas partes, acessando a informação trocada entre os dois, se passando por uma das partes envolvidas.

Qual sua finalidade?

Um ataque man-in-the-middle bem sucedido, permite ao hacker ver tudo o que é enviado como informações de navegação, detalhes de sua conta e login, senhas, dados financeiros, etc. Além de poder visualizar todas essas informações, ele ainda pode fazer um ataque a confidencialidade e integridade dos dados trafegados, sem que as vítimas percebam. Nesse meio tempo, quando as partes envolvidas derem conta, já será tarde demais.

Essa espionagem para a obtenção de informações pode ser sobre uma determinada vítima, apenas para poder “usá-la” em outros ataques, como também pode ser focada em uma pessoa específica para o roubo de informações mais valiosas ou até mesmo de uma entidade.

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Alguns tipos de ataques man-in-the-middle…

Existem muitas maneiras do hacker se colocar no “meio” e interceptar a comunicação. Eles podem aproveitar os pontos fracos de uma rede ou de qualquer um de seus elementos, fazendo a utilização de IPs, DNS e HTTPS falsos, sequestro de SSL / e-mail e interceptação de Wi-Fi. A seguir veremos alguns tipos de ataques mais comuns:

  • Sequestro de sessão: Uma sessão é quando você deve ser autenticado pelo site com seu login e senha. Como o navegador acaba gerando os chamados “cookies de sessão”, estes podem conter informações pessoais, nome de usuário e senhas, que podem ser utilizadas por alguém mal intencionado que esteja no meio de sua rede.

  • DNS spoofing: Neste caso, o atacante intercepta o tráfego da rede para capturar uma consulta DNS a fim de modificá-la, fazendo com que a vítima seja direcionada para uma página falsa da internet. Depois de visitar o site falso, o invasor pode obter acesso a suas informações confidenciais e dados pessoais, caso a vítima coloque suas informações ali.

  • ARP Spoofing: Também chamado de envenenamento de cache ARP, esse tipo de ataque é eficiente para redes locais, onde o atacante que está conectado na mesma rede, possa espionar o tráfego. Quando o usuário enviar uma solicitação de ARP, um hacker fingindo ser um dispositivo, envia uma resposta falsa. Com isso, ele consegue alterar o IP e MAC de destino se colocando no meio da comunicação, sem que a vítima perceba.

  • Stripping SSL: Nesse caso o hacker tenta se conectar a um site criptografado, tentando fazer com que ele rebaixe de um site de HTTPS para HTTP, retirando o protocolo SSL da conexão de rede do usuário, servindo para você uma versão desprotegida. Dessa forma, todos seus dados, senhas, etc, chegam descriptografados para ele.

Como se proteger?

O man-in-the-middle é um ataque comum e que pode ser bastante eficiente, pois é de difícil detecção. Além disso o atacante pode vir de qualquer lugar.

Como em vários outros ataques, o importante é se atentar a algumas medidas de segurança, a fim de dificultar a sua execução. Algumas medidas de segurança são:

  • Evitar acessar redes wi-fi públicas;
  • Evitar navegar e principalmente digitar informações em sites que não tenham certificado digital (SSL);
  • Estranhe quando uma URL trocar de HTTPS para HTTP;
  • Tenha um antivírus confiável;
  • Fique atento a e-mails de phishing.

Autor(a) do artigo

Marylene Guedes
Marylene Guedes

Responsável pelo sucesso do cliente na TreinaWeb. Graduada em Gestão de Tecnologia da Informação pela FATEC Guaratinguetá, além de estudante de UX/UI.

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